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A mostrar mensagens de 2015

2015

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2015… Bem, por onde começar? Este ano foi uma autêntica montanha russa. O ano passado não fiz nenhum balanço em palavras sobre 2014, digamos que fiz apenas um balanço mental, pois considero 2014 como o ano das perdas para mim. Mas bem, falemos deste ano que está a terminar. Olho em volta, sinto o vento e sinceramente não dei pelo tempo passar por mim, só sei que o tempo avança pois o frio e o calor me fazem lembrar de tal. Foi neste ano que fechei de vez a porta para o dito “amor”, fechei por pura opção, já conheço o jogo, as regras, as faltas… Considero que este ano tive mais conquistas que perdas. Consegui chegar ao 2ºano do meu curso e destacar-me pela positiva no estágio. Mentalizei me que perdi definitivamente algumas pessoas que antes eram como pilares na minha vida. Deixei de ser a puta, o drogado que outrora o era… Deixei de confiar, aprendi a desconfiar e talvez diga que “matei” de vez o Soares para deixar de vez o “Subtil”. Sim, inconscientemente fui fazendo ta

Raiva

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Hoje escrevo... Escrevo não com o sentimento de tristeza ou solidão, mas sim de ódio! Ódio! Raiva! Dor! Fartei-me da raça humana, dos sorrisos falsos, das falsas preocupações, dos falsos amores, das falsas noites de sexo, dos falsos sentimentos, dos falsos... Poderia encontrar mil e um sinónimos, porém de nada me iria servir. Nestes últimos meses a minha vida deu uma volta de 180 graus, deixei de reconhecer as pessoas que comigo vivem, as pessoas que me rodeiam durante o dia. Cai numa ilusão chamada de "gosto de ti", que idiota que fui... Talvez deixei-me ir porque no final de contas, no meio desta confusão era aquilo que me acalmava, me fazia sorrir. Senti-me com voz, mas não conseguia falar. Lutei para conseguir falar... No entanto, e como já é normal na minha vida, foi tarde de mais. Na realidade o ser humano só pensa numa coisa, sexo... Momentos de puro prazer, os sentimentos? Bem esses fica para quando houver oportunidade. Não me venham com as histórias de que ti

"Se eu morresse amanha, o que me dizias hoje?"

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Voltei... Senti novamente esta necessidade de escrever, de libertar os meus pensamentos. Hoje andei, decidi andar por ai... Sentir novamente o vento pela minha pele, o sol aquecer-me o que resta de mim. Foi então que como uma memória trazida pelo vento, lembrei-me de uma pergunta que me fizeram nos meus 18anos... "Se eu morresse amanha, o que me dizias hoje?" Nestes últimos dias tenho pensado nisso, só gostaria de saber que sou "importante" para alguém... Serei a única pessoa que se questiona em relação a isso? Se eu desaparecer, alguém irá dar pela minha falta? Alguém irá chorar? Alguém me vai procurar? Aqui fechado neste meu quarto, olho em volta mais que uma vez, já nem sinto as sombras a passearem entre os meus escassos suspiros. Guardei fotos de pessoas que outrora eram as tais, rasguei cartas dos amores que coleccionei, pus numa gaveta bem funda presentes de amizades que pareciam nunca ter um fim. No meio deste misto de lembranças e dor... Percebi que

Cá estou eu

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Cá estou eu, novamente... Não sei ao certo o que estou a fazer aqui, o que irei escrever. Nem sei ao certo o que estou a sentir, se é que sinto alguma coisa que seja em mim. O que é isto? O que é a vida? Cair sete e levantar oito vezes? Sorrir depois de termos levado a maior bofetada da vida? O que é o amor? O que é o destino? Alegria, tristeza, emoção... Não será tudo uma mera ilusão? De quantas maneiras pode a alma de um ser humano sem quebrada? Em quantos pedaços pode essa mesma se quebrar, dividir? Talvez a minha mente esteja apenas a divagar demais, talvez o meu problema seja esta solidão constante... Este defeito de não conseguir preservar as pessoas à minha volta, viver de lembranças, de pequenas memórias que ninguém irá entender. Ninguém as irá entender pois essas pessoas não estavam lá, o meu círculo de amigos é como uma grande montanha russa que a cada subida perde a força, ou seja, eu vou perdendo amigos, pessoas, sorrisos, olhares. A cada descida dessa montanha ru

Reviravoltas

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Voltei... Voltei a sentir a necessidade de libertar o que me sufoca, este misto de emoções, este reencontro, as memórias, as gargalhadas, as lágrimas, o verdadeiro sentimento. São reviravoltas da vida... Devaneios da mente, penso e penso mais um pouco, é incrível a mudança que sinto dentro de mim, cresci, ultrapassei tanta coisa, e ainda existem tantas outras metas a alcançar, foi aqui que aprendi a gostar cada vez mais de mim, em que comecei a ver o que existe de bom nas pequenas coisas. Sempre me senti diferente dos que me rodeiam ou rodeavam, foi sozinho que aprendi a dar valor às coisas, foi assim que aprendi o que era ter esperança de um dia melhor, contudo admito que ainda guardo tanto medo dentro de mim, mas será sempre algo que terei que lidar até aos poucos me largar dessas mesmas Sombras, pois na realidade todos nós temos medos que nunca iremos perder, é inerente a todos nós sentirmos esse frio no estômago, todos queremos ser felizes mas quando chega a hora todos s

Não Sabemos

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Bem... Hoje escrevo para ti, para esse alguém que existe ou talvez não. Hoje decidi finalmente escrever as palavras que vagueiam pela minha mente, que me tiram o sono e o despertar do dia a dia. Tu não sabes quem eu sou, e talvez eu também não saiba quem tu és, ou quem sabe o destino já se encarregou de nos juntar e separar, não? Enfim, quero que saibas que estou um caco, porém, outras vezes estou um autêntico circo de aberrações. Nunca procurei por ti e penso que nem tu por mim, pois quanto mais se tenta enganar o destino mais rasteiras ele nos faz. Pareço um mero idiota a escrever estas palavras, um mero idiota porque sei que ninguém irá ler ou entender isto. Talvez nem eu perceba bem o que estou a fazer, mas simplesmente estou a deitar para o mundo as palavras que me consomem o interior, o resto que sobra da minha alma, do meu ser, e quem sabe, talvez de amor. Tu não sabes quem eu sou, e talvez eu também não saiba quem tu és... Só quero que saibas que tal como todas as pesso

Confiança

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 Voltei... Ao fim de algum tempo voltei aqui, voltei a escrever... Voltei a entrar num mundo onde não consigo verbalizar o que realmente sinto, perdi a confiança em mim e nos outros, mas principalmente em mim, e querem saber o porque?    A cada momento sinto, sinto pedidos mudos...Vozes do pensamento inconscientemente consciente da nossa própria existência dormente de medo, de perguntas... impasses... Por vezes vivemos consumidos nos nossos próprios medos, perdidos sem rumo numa confusão de sentimentos e pensamentos, que nos enchem e preenchem.    Por viver assim, por vezes penso que não pertenço a este mundo, talvez esteja mesmo destinado a ser o eterno Viajante ao Vento, aquele que vive num mundo de vultos, numa terra governava pelo Silêncio e a Escuridão, onde correntes são o doce sentir de alguma sensação mais profunda em mim.     Talvez o problema seja meu, voltei a perder a capacidade de confiar, de falar o que realmente sinto... Aprendi a rir, porém, por vezes lem