Adeus


Hoje escrevo em despedida, hoje cansei-me do tudo e do nada. Hoje perdi as cores e os sentidos, hoje tomei coragem para abrir uma porta que em tempos trancada esteve.

Sim, este texto significa um “Adeus” ou até quem sabe um “Até breve”… o que irei fazer? Nem eu mesmo sei, simplesmente sei do que falo pois eu moro aqui ao “lado”. Nem tudo o que passa por mim tem cheiro e cor, nem tudo o que passa por mim tem sempre sabor, pois é sem cor que eu finjo que não existo, é sem cor que eu finjo que não sinto… pois na realidade sei que as vidas que passam, que nos são contadas por vezes são vidas pintadas assim, são cheias de cor, são vidas que passam sem qualquer sabor.

Se a minha cor é o cinzento? Talvez… se irei voltar? Nem o próprio vento o sabe.

Simplesmente peço desculpa e agradeço, desculpa por me sentir assim, por ser sem cor que eu finjo que não sinto, por ser sem cor que eu finjo que não existo. Obrigado pelas amizades que fui encontrando ao longo deste caminho.

Adeus.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Sou Viajante

Palavras

Sozinho