Puxar


Neste momento ando sem rumo ou tino, neste momento sou o vazio e a distância, neste momento não sei quem sou… se sou quem te adora, se sou o ser que adoras.

O vento puxa por mim e neste momento leva-me de volta ao mundo que jurei não mais voltar, ao mundo onde o silêncio e a solidão reinam sobre um manto de dor, mundo esse que tem como centro o poço que em tempos me dava conforto, poço que me chama para o seu fundo, para o seu leito. Mesmo sendo puxado olho para trás e vejo-te a ti, sim estás presente, sim sinto o teu carinho mas… Mas não sinto o teu desejo, não te sinto quando as lágrimas correm pelo meu rosto.

Hoje metade de mim, quer voltar a ser um viajante ao vento, sem rumo… Hoje metade de mim quer continuar a pertencer-te e repetir a palavra “Amo-te”, mas não posso viver nesta constante de constâncias o resto dos dias.

Pois embora o sentimento conte, os actos também e são eles que dão mais força aos nossos sentimentos… São simplesmente eles. Podia dizer “esquece” mas não.

Estou assim, sem forças… Mas ciente do que sinto por ti, por nós! Ciente que é a ti que quero e não, não mais alguém. Simplesmente digo, simplesmente peço o teu toque.

Comentários

  1. por vezes temos de nos entregar e prejudicar-nos; a médio longo prazo seremos felizes. não podemos é desistir ;)

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