Chasing


Já pensaram no que seria a vida se de um momento para o outro o mundo parasse? Já alguma vez perderam tempo a questionar-se o porque daquela decisão? O porque de estarem ali naquele preciso momento? Certamente todos nós pensamos que temos respostas para isso, então mas se eu disser que não? Que peso tem a opinião de um rapaz de 17anos em relação a este assunto?

Por vezes não é a idade que nos distingue, pois isso são simples números que nos colocam na sociedade, nada mais que isso! Mas embora sejamos todos diferentes, todos os dias tentamos encontrar respostas para as nossas dúvidas, soluções para os nosso medos ou problemas, tentamos fugir da dor, sorrir para esconder a fraqueza, até que um dia, tudo termina, tudo tem um fim.

Um fim? A morte? Não, não se chama de morte, chama-se instinto humano, tudo termina no dia em que alguém nos diz “fazemos qualquer coisa, no nosso mundo, não precisamos de mais ninguém nem de nada”. Todos gostaríamos de ouvir esta frase, a frase que põem fim às incertezas, aos receios, medos, enfim as palavras que nos libertam.

“Se eu me deitar aqui, se eu apenas me deitar aqui, deitavas-te comigo e esquecias o mundo?” é a frase que nos iria libertar, mas certamente que a nossa resposta seria de incerteza, pois não saberíamos o que dizer, o que sentir, pois aquelas palavras não seriam o suficiente para acalmar a alma de alguém incerto, de alguém que a cada deitar perde mais um pouco de si. Talvez o melhor que temos a fazer é esquecer o que foi dito, pois o tempo não espera por ninguém e simplesmente irmos a correr para um Jardim que se abre para a vida, vamos passar o tempo perseguindo aquilo que nem sabemos ao certo o que é, mas a certo momento vamos perceber que vamos envelhecer, e que embora tenhamos dito que nunca precisamos de ninguém, vamos dar conta que em parte estávamos errados, pois não tivemos ninguém para dizer o que realmente sentíamos, o que mais desejávamos, podemos dizer que fomos felizes, e sim até pode ser, mas nunca a felicidade na totalidade.

A vida é curta de mais para perdermos o tempo a caminhar sozinhos, a tentar encontrar a luz que nos falta nas falsas sombras, nos atalhos que mentiras nos dão, temos de por vezes olhar em frente e dizer “Sim, estou aqui, vou contigo fazer qualquer coisa e esquecer o mundo.”

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Sou Viajante

Palavras

Energia